quarta-feira, 26 de abril de 2017

Relação Homem e Sociedade nas questões do Trabalho



Introdução


Pode-se dizer que o Rio de Janeiro era diferente do de hoje, mas aspectos da natureza do homem não mudaram: ele continua a ser egoísta, vaidoso, indeciso e repleto de complexos.

No século XIX brasileiro, numa sociedade de base escravocrata, o que significava ser filho de negro, pobre, gago e com manifestações de epilepsia? Dificultava-lhe as possibilidades de trabalho e de desenvolvimento do talento. Ter origem negra limitava-as ainda mais. Apresentar sintomas de gagueira e manifestações de epilepsia confinava o jovem aos espaços fechados.


A sociedade no século XIX era dividida entre Nobreza, Burguesia e o Povo.O século XIX foi o século de ouro da burguesia. Era o grupo social mais importante da cidade. Os burgueses destacavam-se pela sua riqueza e pelos cargos e profissões que desempenham: industriais, banqueiros, comerciantes, militares, membros do Governo, professores, médicos, advogados e funcionários públicos.

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Sociedade no Século XIX.
      



Trabalho nos primeiros anos da República

Nos tempos da Revolução Industrial, a jornada de trabalho era abusiva e desumana, já que ela variava de 10, 12 ou até mesmo 18 horas de trabalho! O que fazia com que os empregados simplesmente não tivessem uma vida fora do ambiente fabril.
No século XIX, o sistema escravista começa a entrar em crise por causa de uma série de fatores externos, entre eles a pressão vinda por parte da Inglaterra para o fim da escravidão e o fim do tráfico negreiro. Isso levou à falta de oferta de escravos e, consequentemente, o aumento do preço. O escravo estava muito caro e a lavoura cafeeira estava sendo obrigada a comprar escravos do Nordeste que, em decadência e sem um carro chefe para a economia regional, estava cada vez mais empobrecida em relação ao Vale do Paraíba e ao Oeste Paulista. Assim, contraditoriamente, a região mais pobre do país estava fazendo uso do trabalho livre por falta de escravos e, por causa disso, sugerindo que acontecesse a Abolição; enquanto que a região mais pobre, estava fazendo uso de todos os meios para conversar o trabalho escravo.

No entanto, isso não possível. Com a Lei de Terras e a vinda dos imigrantes, a elite cafeeira conseguiu manter mão de obra disponível através de um sistema que não era nem servil e nem assalariado. O colonato, que foi a forma encontrada pelos cafeeiros de garantir mão de obra, era uma relação não capitalista em que o colono trabalhava nos cafezais e numa cultura de subsistência numa pequena parte da propriedade que lhe era cedida. O “salário” ao final da produção, portanto, não era o essencial e nem o fundamental para o colono.

Nesta fase a transição o que ocorreu foi a adaptação do trabalho livre ao regime servil. Por mais que houvesse uma remuneração simbólica ao final da produção, o colono era cativo da terra em que trabalhava, era visto como inferior em posição semelhante ao do negro escravo.

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Quadro "Operários" de Tarsila do Amaral.

Trabalho nos Dias de Hoje

O cenário do mercado de trabalho no Brasil ainda não é dos melhores. As consequências da recessão refletem em desafios para o trabalhador brasileiro em 2016.

O que todos precisam saber é que o mercado de trabalho no Brasil está mudando e a forma de inserção também apresenta alterações. O Pnad – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aponta o aumento do desemprego no país desde o começo do ano. Ao mesmo tempo, a renda do trabalhador tem diminuído.
A quantidade de pessoas que chegam ao mercado de trabalho não para de crescer. A principal explicação para isso é que grande parte desses indivíduos era sustentada por algum parente que perdeu o emprego durante a crise. Apesar do número de trabalhadores ativos apresentarem-se estável durante esse período, houve a diminuição daqueles com carteira assinada. Isso significa mais pessoas trabalhando no mercado informal.
Os resultados recentes da Pnad apontam que o desemprego no setor público permaneceu estável, demonstrando que não tem sido influenciado pela instabilidade do mercado de trabalho. Outra ocupação que apresenta cada vez mais novos adeptos é a de empregador. São assim classificados os microempresários que empregam outras pessoas ao mesmo tempo em que também trabalham. Além disso, o crescimento dos trabalhadores autônomos também é bem expressivo e eles se inserem no mercado de maneira informal.
Como conclusão, podemos dizer que a mudança mais importante do mercado de trabalho no Brasil está na migração das pessoas do setor formal para o informal.




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Charge que representa o desemprego no Brasil.